O milho-pipoca se diferencia do milho normal pelo fato de que, quando os seus grãos são aquecidos, estouram transformando-se em uma massa branca chamada pipoca. A explosão da pipoca nada mais é do que o estouro da casca externa, pela pressão exercida no interior do grão quando aquecido.
Devido ao seu alto valor de mercado, o milho-pipoca pode ser uma alternativa ao milho comum para cultivo em pequenas áreas.
O cultivo do milho-pipoca é simples, o espaçamento recomendado é entre 70 a 80 cm entre linhas com densidade entre 55 mi a 60 mil plantas por hectare. A quantidade de sementes necessárias para um hectare é de 14kg a 17kg.
A adubação de plantio é realizada do mesmo modo que no milho normal, isto é, em função da análise do solo. Para entender melhor como alcançar os melhores resultados, confira este conteúdo completo sobre adubação de milho. O manejo e as práticas de cultivo são os mesmos utilizados no milho normal, devendo-se ter o cuidado, no manejo das plantas daninhas, com a utilização de alguns herbicidas, que podem causar alguma fitotoxicidade na planta do milho-pipoca.
Os grãos devem ser colhidos com umidade em torno de 16% a 17%, podendo ser armazenados em silos areados até atingir a umidade de 14%. Depois, armazená-los à sombra em local ventilado até a umidade atingir de 12% a 13%, para proporcionar o máximo de qualidade da pipoca. O armazenamento e a secagem normalmente são realizados pela indústria compradora do milho-pipoca.
Referência:
Soares, D. S; Portes, T. de A. Milhos especiais: pipoca, doce, milhoverde e minimilho. In: Milho: o produtor pergunta, a Embrapa responde. 2ªed. rev. e amp. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica, 2011, p 298 – 305.