Os estilosantes são excelentes opções de alimentação para o gado, fornecendo alto teor de proteína, com boa fixação de nitrogênio no solo e, de quebra, resistência à seca.
Mas, se você optar por cultivá-la para o seu gado na forma de pastagem, vai precisar fazer o consórcio com gramíneas.
Isso porque, quando utilizado em grandes quantidades, os estilosantes chegam a provocar lesões no aparelho digestivo dos animais, podendo até levá-los à morte.
Tipos de gramíneas para o consórcio
Entre as gramíneas forrageiras mais adequadas para o consórcio com estilosantes, estão: Brachiaria decumbens, Marandu, Xaraés, Piatã e também Humidicola e Andropogon, estes últimos semeados em solos arenosos de baixa fertilidade.
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Para saber quais os principais tipos de leguminosas estilosantes, clique aqui.
Diante dessa questão, surgem dúvidas em relação ao manejo da pastagem, etapa crucial para o sucesso na alimentação dos seus animais.
Visando sanar essas dúvidas, elaboramos este texto, com todas as informações detalhadas sobre o manejo adequado da pastagem consorciada.
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Manejo de formação
Nos primeiros 90 dias após o plantio , você deve redobrar a atenção, de forma a evitar a alta competição da gramínea com a leguminosa.
Só assim o consórcio vai se estabelecer.
Mas como saber a hora de iniciar o pastejo? A dica é verificar se há o acamamento da gramínea ou o sombreamento da leguminosa por ela.
Sendo assim, em áreas previamente estabelecidas com a gramínea, inicie o pastejo cerca de 30 a 40 dias após a introdução da leguminosa estilosantes.
Já em pastagens novas, adie um pouco mais, com o primeiro pastejo cerca de 40 a 50 dias após o plantio.
Essa variação de tempo se deve à espécie e cultivar da gramínea, à fertilidade do solo e também à temperatura e à umidade do período.
Para finalizar esta etapa, mais uma dica importante: utilize animais jovens, de porte leve, nesse período de formação e retire os animais quando a altura da gramínea for de 15 cm.
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Manejo de manutenção
No fim do período das águas, a partir do mês de março, reduza o pastejo, a fim de possibilitar o florescimento e a produção de sementes da leguminosa estilosantes nos meses de maio e junho.
Além disso, esse manejo possibilita a reserva de pasto para o período seco.
Isso ocorre por causa da ressemeadura natural. As sementes produzidas caem no solo e constituem a base da persistência do estilosantes.
Dessa forma, no período das águas seguinte, vai ser a hora de voltar a fazer um pastejo mais intenso, a fim de estabelecer as plantas recém-germinadas.
De qualquer forma, tenha em mente que o importante é não deixar o estilosantes tomar conta, isto é, mantenha a proporção de 20% a 40% em relação à gramínea.
Se a proporção do estilosantes estiver abaixo da recomendação, aumente a pressão de pastejo.
Por outro lado, se estiver acima, reduza a pressão de pastejo e realize a adubação da pastagem.
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Adubação
Para o real sucesso do consórcio de estilosantes com gramíneas, capriche na adubação de manutenção da pastagem, pois os nutrientes que as plantas recebem fazem toda a diferença na energia que elas serão capazes de dar ao gado.
Com esse propósito, os bioestimuladores têm papel fundamental na aceleração da brotação, o que vai reduzir o ciclo da planta, refletindo-se em maior produtividade em menos tempo. Isso é o que garante o sucesso em toda a cadeia produtiva. Clique aqui e conheça o nosso kit potencializador de pastagens.
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E continue nos acompanhando! Até a próxima!
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Referências
Cultivo e uso do estilosantes-campo-grande. Comunicado Técnico 105. Embrapa Gado de Corte. Campo Grande, 2007.
Estilosantes Bela, novo aliado da agropecuária brasileira. Embrapa Gado de Corte