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Tomate: saiba tudo para colher bons frutos

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Quer saber como cultivar tomate de mesa e obter excelentes resultados? Tem dúvida de como realizar o manejo de forma sustentável e lucrativa? Então nos acompanhe! A Safra Viva preparou o terreno e uniu tudo o que você precisa para plantar as sementes ideais e colher os melhores frutos do tomateiro.

Quer saber tudo sobre as pragas do tomate? Clique aqui e receba ajuda profissional.

Neste texto, você terá acesso aos seguintes temas:

Cultivo de tomate no Brasil

O tomate é uma das hortaliças mais cultivadas no mundo e o Brasil está entre os 10 maiores produtores. Segundo o IBGE, em 2019 (dado mais recente), produzimos 3.917.967 toneladas de tomate em uma área de 54,5 hectares, com um rendimento médio de 71,8 toneladas por hectare.

Já deu para perceber que cultivar tomate é um bom negócio, né? E ainda tem mais notícia boa: o tomateiro se adapta a qualquer tipo de solo e suporta ampla variação de temperatura (10 – 34°C).

Então, vamos lá! Escolha suas cultivares e garanta seu espaço nesse mercado pra lá de rentável!

Variedades de tomate

Existem muitas variedades de tomate e a seleção das cultivares é crucial para o sucesso da sua produção. Portanto, na hora de escolher aquelas que você vai plantar na sua propriedade, preste atenção nestas características:

  • Características de qualidade (voltadas para o mercado que se quer atender): sólidos solúveis, acidez, viscosidade, firmeza, coloração, tamanho e formato de fruto.
  • Características agronômicas: cobertura foliar, concentração da maturação, resistência e/ou tolerância a pragas e doenças.

Fique por dentro de tudo sobre os principais grupos de tomate de mesa comercializados no Brasil: Cereja, Italiano, Salada e Santa Cruz:

tomate cereja

Tomate Cereja

Os tomates do grupo Cereja são frutos pequenos, que possuem pencas de 12 a 18 cachos. A maioria dos tipos de tomate cereja é vermelha, mas algumas cultivares têm coloração amarela. 

O consumo do famoso tomatinho está em crescimento no mercado brasileiro, pois é cada vez mais utilizado no preparo dos pratos gourmet. À medida que há aumento da procura, os preços ficam mais interessantes, sendo uma excelente oportunidade de negócios.

Exemplo de cultivares e híbridos do tomate Cereja: Sweet Gold, Samambaia, Red Petit, Sindy, Renata, Red Sugar e Zamis.

Tomate Italiano

O tomate do grupo Italiano, também chamado de Roma, Saladete ou San Marzano, é um tomate alongado, que mede de 7 a 10 cm. É um tipo de tomate bem carnudo e saboroso, ideal para o preparo de molhos. 

O tomate Italiano é uma boa pedida, pois há aumento da demanda pelos consumidores e ele tem atingido preços superiores ao tomate do tipo Santa Cruz. 

Exemplo de cultivares e híbridos de tomate Italiano: BRS Nagai, San Vito, Júpiter, Grande HT, IPA 6, Andrea, Andrea Vistory, Giuliana e Tyna.

Tomate Salada 

O tomate do grupo Salada, também conhecido como  Tomatão ou Gaúcho, é um tomate grande e pesado: alguns chegam a pesar 500g! Tem o formato achatado e a coloração vermelha ou rosada. Apresenta pouca acidez.

Exemplos de cultivares e híbridos de tomate Salada:  BRS Portinari, Tyler, Sheila, Lumi, Gisele, Ivete, Pleno F1 e Aliança.

Tomate Santa Cruz

O tomate do grupo Santa Cruz é um tipo de tomate com acidez elevada. Tem tamanho médio, é ovalado e seu peso varia entre 80 e 220g. O tomate Santa Cruz é o mais conhecido entre os brasileiros e seu preço é o mais baixo do mercado.

Exemplos de cultivares e híbridos de tomate Santa Cruz: BRS Kiara, Kombat, Delta, Santa Clara, Santa Cruz Kada, Carina, Débora Max, Débora Plus, Débora Victory e Santa Clara VF 5600.

Cuidados com o plantio

Agora que você já sabe tudo sobre os grupos de tomate de mesa, temos 5 dicas para te ajudar na importante etapa da formação de mudas:

  1. Escolha sementes de qualidade, de preferência resistentes à doenças;
  2. Utilize bandejas para a semeadura,  preferencialmente as de 128 células, pois produzem mudas mais vigorosas;
  3. Coloque as mudas em uma estufa com telado, para que elas fiquem protegidas de insetos e plantas invasoras e haja mais controle de umidade, temperatura e higiene;
  4. Faça a enxertia das mudas (cerca de 20 dias após a semeadura), unindo a parte superior de tomateiros comerciais à porta-enxertos de tomateiros resistentes.
  5. Faça o transplantio em solos devidamente preparados entre 20 e 30 dias após a semeadura ou, no caso de mudas enxertadas, 10 dias após a enxertia.

Tratos culturais

Conheça tudo sobre os tratos culturais necessários para o cultivo de tomate de mesa: 

Amontoa

A amontoa, como o próprio nome sugere, é o ato de amontoar, ou seja, fazer chegar terra no pé da planta. Esse processo é simples, mas muito importante, pois aumenta a capacidade das plantas de absorver nutrientes. A amontoa deve ser feita de 15 a 20 dias após o transplantio.

Amarrio

O amarrio é um processo de amarração da planta com fitilhos de polietileno. Geralmente são feitos cerca de 5 a 6 amarrios até o topo do tomateiro. Aqui a dica fica por conta da atenção na hora do manejo: tome cuidado para não causar estrangulação na planta. Isso pode danificar o caule e causar perdas de frutos.

Para facilitar o procedimento do amarrio, é possível utilizar ferramentas como o alceador, que tem o aspecto de um alicate e funciona como um  grampeador. Esse instrumento ajuda a prender as plantas com mais eficiência.

Desbrota

A prática da desbrota é a retirada manual de brotos, de preferência quando estão com 2 a 5 cm laterais. Esse processo é fundamental para a limpeza e a aeração das plantas, pois reduz o número de ramos. 

A desbrota deve ser realizada de 1 a 2 vezes por semana em plantas sadias, com o cuidado de “limpar” o ferimento causado à planta usando um fungicida cúprico (à base de cobre) de qualidade.

Porém, produtor, não realize a desbrota com a planta molhada, especialmente em períodos de chuva ou em dias de orvalho, e quando a planta estiver com sintomas de virose ou bacteriose. É preciso estar atento a essas condições para que não haja transmissão de doenças no manejo da desbrota.

Poda ou capação

A poda ou capação, também conhecida como poda apical ou desponte,  é a eliminação do broto terminal das hastes. Essa prática, utilizada exclusivamente na produção de tomate de mesa, tem o objetivo de manter o controle do crescimento da planta, limitando o número de pencas. Isso significa obter tomate mais graúdo, garantindo o sucesso na comercialização dos produtos.

Poda de folhas e raleio de frutos

A poda de folhas (ou desfolha) e o raleio de frutos são procedimentos fundamentais para atingir resultados acima da média. Enquanto a poda das folhas do tomateiro assegura a arejamento, reduzindo o risco de pragas e doenças, o raleio de frutos reduz a competitividade pelos nutrientes da planta. Dessa forma, são priorizados os tomates com maior potencial de desenvolvimento.

O número de frutos deixados por penca depende do grupo de tomate cultivado. Para o grupo Santa Cruz ou Italiano, é melhor deixar de seis a oito frutos por penca e, nas pencas superiores, de quatro a seis. No grupo Salada, nas primeiras três pencas, compensa deixar em torno de quatro a cinco frutos e, acima dessas, de três a quatro. 

Cobertura de solo

A cobertura de solo pode ser realizada com mulching (filme plástico com fina espessura e baixo custo) ou com matéria orgânica, geralmente palha de aveia. A cobertura é benéfica à produção de tomate por proteger o solo e o tomateiro de plantas invasoras e de agentes causadores de doenças, como os fungos.

Tutoramento

O tutoramento ou estaqueamento é o manejo adotado como padrão no cultivo do tomate de mesa, para assegurar maior qualidade aos frutos. Trata-se do fornecimento de suporte para o crescimento vertical dos tomateiros, o que facilita o manejo e o monitoramento, principalmente no controle de pragas e doenças.

Como fazer o tutoramento

Há 4 formas mais utilizadas para o tutoramento do tomate em campo aberto. Veja como funciona cada uma delas e nos conte como é feito o tutoramento na sua lavoura:

1.Tipo cerca cruzada: sistema tradicional, que consiste na colocação de estacas de bambu com 1,80 a 2,20m de comprimento, apoiadas em uma madeira inclinada sobre um fio de arame bem esticado;

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Estaca cruzada é a forma mais tradicional de fazer tutoramento. — Foto: Ailton Reis/ Embrapa

2.Tipo estacas individuais verticais: sistema em que as estacas de bambu com 2,30m de comprimento são fincadas no solo a cerca de 0,50 m de profundidade;

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Tomateiros em estacas individuais. — Foto: Divulgação/ HF Brasil.

3.Tipo fitilho e arame: sistema que consiste em um arame na horizontal sobre as fileiras de tomate, com altura de 1,80 a 2,00m. O processo funciona assim: as plantas são amarradas com o fitilho, que é preso no arame. Conforme a planta cresce, solta-se o fitilho, envolve a nova parte da planta e prende o fitilho novamente;

O uso de fitilho e arame é um dos sistemas mais adotados de tutoramento. — Foto: Flavia Clemente/ Embrapa

4.Tipo meia estaca: sistema utilizado para cultivares de crescimento determinado. São colocados moirões de madeira ou bambu com 1,30m de altura. Então passa-se um fio de arame de 0,40 a 0,50m do solo e, a cada cinco plantas, finca-se um bambu para sustentação do arame.

Tutoramento em meia estaca. — Foto: Divulgação/ Canal do Horticultor

Sistemas de condução

Existem variados sistemas ou métodos de condução para o cultivo do tomate. Aqui vamos destacar os sistemas mais utilizados para condução de cultivares ou híbridos com hábito de  crescimento indeterminado, já que são os comumente utilizados na cultura do tomate de mesa.

Nesses casos, os sistemas de condução se diferem na escolha de duas ou uma haste guia por planta. Quando é feito por duas hastes, mantém-se o broto imediatamente abaixo do primeiro cacho e retira-se os demais, tanto da haste principal, quanto da segunda haste. Já na condução de uma haste por planta, retiram-se todos os brotos laterais da haste principal, ajustando o espaçamento entre plantas para metade do espaçamento utilizado na condução de duas hastes por planta. 

Sabemos que os consumidores de tomate de mesa são super exigentes, certo? Então, para obter tomates grandes e bonitos, a dica é fazer a condução por uma haste, mesmo que seja necessário o dobro de mudas. O resultado é muito superior e os produtos finais se tornam excelentes.

Como produzir tomate de qualidade

Irrigação

Mais de 90% do tomate é água. Só por isso já deu para imaginar a importância da irrigação na produtividade do tomate, certo? Então o segredo é caprichar no fornecimento de água, mas sem exagerar! Isso porque o excesso de água, por sua vez, pode facilitar o aparecimento e a transmissão de doenças.

E se você é produtor de tomate, nos conte: utiliza irrigação por aspersão, sulco ou gotejamento? Essas são as três formas de condução mais utilizadas no cultivo de tomate de mesa.

Dentre elas, a irrigação por gotejamento é considerada a mais vantajosa, pois, apesar do custo de implantação ser maior, exige menos mão-de-obra e possibilita a aplicação de fertilizantes (fertirrigação) com alta eficiência.

Fertilização

Para atender ao exigente mercado do tomate de mesa e realizar excelentes negócios, é preciso fazer um controle constante dos nutrientes e minerais absorvidos pelos tomateiros. 

Tudo começa no preparo do solo, especialmente no controle do pH, pois a maioria dos solos brasileiros tem acidez elevada, afetando a disponibilidade de nutrientes às plantas. Dependendo do resultado da análise de solo, se faz necessária a correção com a calagem, que é a aplicação de calcário na área a ser plantada.

O tomate é uma das hortaliças que melhor responde a doses elevadas de fertilizantes. Então vale a pena se dedicar, fazendo a correta adubação de base antes do transplantio das mudas e repondo os minerais em adubações de cobertura feitas a cada 15 dias, de acordo com as necessidades apuradas no desenvolvimento da lavoura.

Se constatada acentuada deficiência de minerais, a adubação foliar é utilizada para suplementar de forma rápida e eficiente a adubação de solo. 

Defensivos agrícolas

Tomates sadios são o resultado de fertilização balanceada, manejo adequado e defensivos agrícolas de qualidade. Na tomaticultura, os defensivos são usados a partir da formação de mudas, com o objetivo de prevenir e combater o ataque de diversas pragas e agentes causadores de doenças.

O uso sustentável dos defensivos agrícolas deixa sua lavoura protegida e, segundo a ANDEF (Associação Nacional de Defesa Vegetal), garante ganhos de até 40% na produtividade

tomate de qualidade
Fertilização balanceada e defensivos de qualidade são aliados na produção de tomates diferenciados.— Foto: Pixabay.

Doenças do tomate que ameaçam a produtividade

As doenças que ameaçam a produtividade do tomateiro são muitas e deixam todo produtor de cabelo em pé, não é mesmo? Mas calma que tem jeito! Separamos as doenças por agentes causadores e criamos um guia que vai te ajudar a identificá-las e combatê-las:

Doenças causadas por fungos

Veja como identificar cada uma das doenças do tomateiro causadas por fungos e anote nossas dicas para combatê-las:

Requeima

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Sintomas da requeima.— Fotos: Carlos Alberto Lopes/ Embrapa/ Zeneca

A requeima ou mela é a doença causada por fungos mais temida pelo produtor de tomate. Em condições de umidade elevada e temperatura em torno de 20° pode levar a completa destruição da lavoura em poucos dias.

Os sintomas da requeima aparecem primeiro na parte superior do tomateiro, podendo já no início causar a morte do broto terminal. Nas folhas, surgem manchas grandes que ficam marrons, dando a toda a planta um aspecto de “queimada”. No caule, as lesões são escuras, deixando-o quebradiço. No tomate, observam-se deformações e manchas marrons, parecidas com as das folhas.

Pinta-preta

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A pinta-preta é a doença mais comum do tomateiro. — Fotos: Carlos Alberto Lopes/ Embrapa/ Zeneca

A pinta-preta, também conhecida como mancha-de-alternária, é a doença mais comum do tomateiro, podendo se manifestar em qualquer fase do seu desenvolvimento. As condições favoráveis para o seu aparecimento são: temperaturas altas (27° a 30°) e chuvas frequentes, sendo mais recorrente, portanto, no verão. 

Os sintomas da pinta-preta inicialmente aparecem nas folhas mais velhas que ficam próximas ao solo, causando pequenas lesões pardo-escuras, que podem levar à desfolha. No tomate, causa apodrecimento escuro  na região do pedúnculo (próximo ao pendão que o liga ao caule).

Para saber tudo sobre o controle da pinta-preta, veja nossas dicas para o controle de doenças causadas por fungos.

Septoriose

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Sintomas de septoriose no tomateiro. — Fotos: Carlos Alberto Lopes/ Embrapa/ Zeneca

A septoriose é uma doença muito comum do tomateiro em todas as regiões do Brasil, especialmente no início de período quente e chuvoso. O seu aparecimento se dá com mais frequência no início da produção. 

Os sintomas da septoriose iniciam-se nas folhas de baixo das plantas, apresentando lesões arredondadas, com as bordas escurecidas e o centro na cor palha. Poucos dias depois, aparecem pontos pretos (picnídios), que são estruturas dos fungos. As lesões podem crescer e secar as folhas. No caule, as lesões também aparecem, mas dificilmente elas são encontradas no tomate.

Oídio

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Os sintomas do oídio só ocorrem nas folhas. — Fotos: Carlos Alberto Lopes/ Embrapa/ Zeneca

O oídio é mais severo em cultivo protegido, onde a irrigação é feita por gotejamento. Quando a irrigação é feita por aspersão, há a “lavagem” das folhas, o que desaloja os esporos das folhas e auxilia no controle do oídio.  É uma doença causada por dois tipos de fungos, que tem muitos hospedeiros (como o pimentão, por exemplo) e que, por isso, é de fácil disseminação.

Os sintomas do oídio são observados somente nas folhas. Quando se trata de um tipo de fungo (Oidium lycopersici), na parte de cima da folha aparecem estruturas facilmente identificáveis que parecem um pó branco. Quando se trata do outro tipo (Oidiopsis sicula), aparecem manchas amareladas nas folhas, que evoluem para necrose a partir do centro das lesões.

Descubra como combater o oídio e outras doenças causadas por fungos com as dicas que preparamos:

10 dicas para o controle de doenças causadas por fungos

Os fungos se estabelecem em ambientes úmidos. Portanto, acabar com as doenças fúngicas do tomate consiste em controlar a umidade e fazer o manejo adequado. A Safra Viva preparou 10 dicas com medidas simples, que vão manter seus tomates sempre sadios e fresquinhos:

  1. Escolha bem a área de plantio, verificando o histórico do lugar. Não plante em terrenos de baixada, nem em terrenos úmidos e sombreados;
  2. Plante sementes de boa qualidade e dê preferência a cultivares resistentes à doenças causadas por fungos;
  3. Certifique-se que as mudas utilizadas no plantio estejam sadias;
  4. Evite plantios próximo a lavouras velhas e, é claro, nunca plante ao lado de lavouras infectadas;
  5. Plante as mudas com distanciamento adequado, assegurando boa ventilação entre os tomateiros;
  6. Use fertilizantes de qualidade e faça uma adubação balanceada;
  7. Evite irrigações muito frequentes, principalmente no verão;
  8. Aplique fungicidas de qualidade como forma de prevenir as doenças;
  9. Destrua os restos de plantas logo após a colheita, evitando que se tornem focos de infestação;
  10. Faça rotação de culturas, de preferência com gramíneas.

Doenças causadas por vírus

Saiba como identificar as principais viroses do tomateiro e descubra como combatê-las:

Vira-cabeça

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Se o ponteiro da planta estiver virado para baixo, é preciso ficar atento à doença. — Fotos: Carlos Alberto Lopes/ Embrapa/ Zeneca

Vira-cabeça é uma doença causada por várias espécies de vírus do gênero Tospovirus, transmitidos por tripes. E não dá nem para fugir do trocadilho: todo produtor de tomate esquenta a cabeça com medo de ter sua produção virada de cabeça para baixo com essa doença. Isso tudo é devido aos grandes prejuízos que ela pode acarretar à cultura do tomate. Quando a infecção ocorre no início do ciclo do cultivo, ela causa perda total da produção.

Então faça rondas diárias e fique atento aos sintomas do vira-cabeça-do-tomateiro: roxeamento ou bronzeamento das folhas, ponteiro atrofiado e virado para baixo (daí o nome “vira-cabeça”), redução severa no desenvolvimento da planta e lesões necróticas nas folhas e hastes. Nos tomates verdes, os sintomas são lesões irregulares e secas. Já nos tomates maduros, as lesões apresentadas são amarelas.

 O combate do vira-cabeça-do-tomateiro se dá basicamente no monitoramento e controle de tripes, que são os insetos vetores da doença.

Mosaico-do-tomateiro

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Mosaico entre as nervuras da folha. — Foto: A. Inoue-Nagata/ Embrapa
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Tomates com sintomas de mosaico-do-tomateiro. — Foto: A. C. Ávila/ Embrapa

O mosaico-do-tomateiro (ToMV)  e o mosaico-do-fumo (TMV) são doenças muito parecidas, sendo as duas causadas por tobamovirus. E o problema é que esses tipos de vírus têm disseminação muito fácil e ampla. São altamente transmitidos por diversas formas: sementes, contato direto entre as plantas, mão de operários e  instrumentos usados durante o manejo.

Portanto, não dá para descuidar de jeito nenhum! Inspecione os tomateiros com frequência, buscando identificar qualquer sintoma do mosaico-do-tomateiro. São eles: folhas com mosaico suave, alternando com embolhamento, rugosidade, amarelecimento e nanismo na planta. No tomate, os sintomas são necrose interna vascular e, em alguns casos, bronzeamento na superfície.

Mas, muitas vezes, os pés de tomate podem estar assintomáticos, sendo necessário adotar práticas preventivas com o cuidado redobrado na limpeza da área de produção. Essa é a principal dica de como combater o mosaico-do-tomateiro. Portanto, mantenha o local de cultivo limpo e adote medidas firmes de higiene ao fazer a manipulação das plantas. 

Além disso, plante sementes livres do vírus e descarte restos de culturas anteriores, pois o vírus pode se manter ativo neles por até 6 meses.

Doenças causadas por bactérias

Descubra quais as principais doenças do tomate causadas por bactérias e como fazer o seu controle:

Cancro-bacteriano

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Sintomas do cancro-bacteriano em diversas partes do tomateiro. — Fotos: Carlos Alberto Lopes/ Embrapa/ Zeneca

O cancro-bacteriano é muito comum em tomate estaqueado, em função do manuseio frequente, pois essa é uma doença causada por uma bactéria muito contagiosa, que se espalha de forma fácil. Até os respingos de água são capazes de disseminá-la!

E sua origem pode se dar das maneiras mais imprevisíveis: por sementes ou por solo contaminado, por exemplo.

Quando a infecção é generalizada, os sintomas do cancro-bacteriano no tomateiro são a descoloração dos vasos que transportam água e minerais, além da murcha das plantas, com a queima das bordas das folhas e a queda dos frutos.

Quando a infecção é localizada, os sintomas são visíveis apenas nos frutos, com o aparecimento de lesões chamadas de “olho-de-perdiz” ou “olho-de-passarinho” por parecerem mesmo com olhos, já que são circulares e brancas, com o centro escuro.

Como combater o cancro-bacteriano

Para prevenir o cancro-bacteriano, é preciso ficar atento a qualquer possibilidade de contaminação em plantações adjacentes, cuidando, inclusive, da água usada para a irrigação, para que ela não venha de locais contaminados pela doença.

E escolha sementes de qualidade. Para ter certeza de que as sementes extraídas para o plantio não estão contaminadas, coloque-as em fermentação por período de 24 a 48 horas. Se algum lote estiver sob suspeita de contaminação, faça tratamento com água quente a 50°, durante 20 minutos.

Além disso, tome medidas rigorosas de higiene na área de cultivo: use estacas novas para o estaqueamento ou desinfete as estacas usadas com água sanitária; use fitilhos de plástico descartáveis para os tratos culturais.

Outras medidas importantes no combate ao cancro-bacteriano são a rotação de culturas (de preferência, com gramíneas) e o uso de fungicidas à base de cobre.

Talo-oco

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Os tomates com sintomas do talo-oco ficam parecendo bolsas de água penduradas. — Fotos: Carlos Alberto Lopes/ Embrapa/ Zeneca

O talo-oco, também chamado de podridão-mole, é uma doença muito importante na produção do tomate estaqueado, principalmente em locais de clima quente e úmido, causando prejuízos graves na lavoura.

Os sintomas do talo-oco se iniciam no caule, por onde a bactéria penetra. O caule fica amarelado e depois apodrece. Como consequência, o tomateiro murcha por inteiro e morre. 

Como prevenir o talo-oco

A disseminação da bactéria causadora do talo-oco se dá principalmente por água contaminada, mas ela também pode ser transmitida por insetos, equipamentos e trabalhadores durante a desbrota e a amarração. Portanto, valem os mesmos cuidados de higiene para controle de outras doenças causadas por bactérias, como o cancro-bacteriano.

Além dessas medidas de higiene, anote estas dicas para a prevenção do talo-oco:

  • Escolha o local e a época de plantio não favoráveis à doenças;
  • Faça o controle de insetos que danificam os frutos. Veja mais em como eliminar as pragas do tomate.
  • Não manuseie as plantas enquanto estiverem molhadas, 
  • Não faça a desbrota enquanto os brotos são pequenos (para não causar ferimentos no caule da planta);
  • Proteja os ferimentos acidentais, caso haja, com pulverizações de fungicidas à base de cobre.

Doenças causadas por nematóides

Galhas ou nematóides

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Aspecto das raízes do tomateiro atacadas por nematóides. — Foto: Carlos Alberto Lopes/ Embrapa

Galhas são doenças provocadas por nematóides, que são vermes compridos e minúsculos: variam de 0,2 a 3 mm. Geralmente estão presentes no solo e hospedam as raízes das plantas, injetando substâncias tóxicas nelas.

Os sintomas dos nematóides são o baixo vigor e o subdesenvolvimento da planta, causados pelo engrossamento (galhas) das raízes, que as impedem de absorver água e nutrientes de forma normal.

Como fazer o controle de nematóides

As condições favoráveis ao desenvolvimento das galhas são altas temperaturas, que facilitam o desenvolvimento dos nematóides, e solos arenosos, com teor médio de umidade, em áreas cultivadas anteriormente com espécies hospedeiras, como batata, ervilha, feijão, quiabo e soja.

Para prevenir as galhas, é preciso plantar em área nova ou em local que tenha sofrido rotação de cultura com gramíneas. Veja mais dicas de prevenção dos nematóides:

  • Plante sementes sadias de cultivares resistentes à doença;
  • Plante em épocas mais secas e frias;
  • Faça aração profunda;
  • Deixe o solo exposto ao sol antes de fazer a gradagem;
  • Aplique defensivos agrícolas (nematicidas) de qualidade no sulco de cultivo.

Doenças causadas por problemas fisiológicos

Como se não bastasse os agentes causadores de doenças na produção de tomate, você ainda tem  que lidar com problemas fisiológicos, não é mesmo? São aquelas anormalidades causadas por condições de desequilíbrio na planta, geralmente devido à falta ou excesso de minerais.

Por isso, para a prevenção de doenças fisiológicas, o caminho é fazer uma fertilização balanceada, com produtos de qualidade, com a frequente análise  do solo e das necessidades das plantas, de acordo com as cultivares utilizadas na produção.

Principais doenças do tomate causadas por problemas fisiológicos

Listamos 7 das principais doenças desse grupo, para que você possa identificá-las e realizar o tratamento o mais breve possível:

  1. Murcha por osmose: trata-se de murcha do tomateiro por excesso de sais. A orientação de emergência para combatê-la é fazer uma irrigação pesada para a remoção dos sais;
  2. Abortamento de flores e queda de frutinhos: são consequências de altas temperaturas, principalmente à noite. Ou ainda de excesso de nitrogênio ou falta de fósforo. A orientação é evitar o plantio em épocas muito quentes e caprichar no equilíbrio na hora da fertilização;
  3. Frutos ocos: são causados por excesso de nitrogênio associado à falta de potássio. A orientação é equilibrar a adubação de cobertura. A relação de N:K sugerida deve ser de 1:2 ou 1:3;
  4. Ombro-verde: consiste no esverdeamento do tomate na região do pedúnculo, que é onde o tomate se liga à planta. Como no caso dos frutos-ocos, essa doença é causada por excesso de nitrogênio e falta de potássio;
  5. Rachaduras: são causadas por desbalanceamento hídrico e variações bruscas de temperatura. O controle se dá evitando variações no teor de umidade no solo;
  6. Lóculo aberto: é causado por deficiência de boro. O sintoma é uma rachadura profunda no tomate e a prevenção se dá com o uso de bórax no solo;
  7. Podridão apical: também conhecida como fundo preto, é causada pela deficiência de cálcio, desequilíbrio hídrico e excesso de sais. Uma das principais medidas de controle é a realização de calagem adequada.

Como eliminar as pragas do tomate

Praga é sinônimo de preocupação, certo? Infestações de insetos e ácaros podem devastar uma plantação de tomate, acabando com o trabalho de uma safra inteira. Por isso, fique atento e monitore sua produção constantemente. Saiba como identificar e eliminar as principais pragas do tomate:

Broca

Existem dois tipos de broca que perturbam os tomateiros, causando grande impacto negativo na lavoura: a broca grande e a broca pequena.

A broca grande pode danificar até 80% da produção de tomate, caso o controle não seja feito adequadamente. A boa notícia é que o uso de defensivos agrícolas de qualidade no combate à traça-do-tomateiro também é eficiente no controle da broca grande.

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Tomate atacado pela broca grande do tomateiro. — Foto: Luize Hess/ Revista Campo e Negócios

Mas infelizmente não acontece o mesmo com a broca pequena. Se um controle específico não for feito, ela causa grandes devastações. As larvas entram no fruto, fazendo um furo quase imperceptível, depois crescem lá dentro, alimentando-se da polpa e abrindo galerias. Quando estão prontas para virar pupa, deixam o tomate, abrindo um buraco relativamente grande, o que permite a entrada de umidade, insetos voadores e microorganismos. Resultado: o tomate apodrece e fica imprestável para o comércio.

Para prevenir, é necessário fazer pulverizações com inseticidas de qualidade já no início do florescimento. E a dica é: direcione o jato de pulverizações aos botões florais e frutos.

Mosca-branca

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Mosca-branca do tipo que ataca o tomate. — Foto: Luiz Henrique R. Lopes/ Embrapa
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Tomates com danos causados pela mosca branca — Foto: Carlos Solano/ Embrapa.

A mosca-branca tira o sono de  produtores de diversas hortaliças, mas quando ataca o tomate, o problema é ainda mais grave. Em condições favoráveis (períodos secos e quentes), ela se torna incrivelmente agressiva, provocando enormes perdas na produção.

Isso porque a mosca-branca causa danos diretos e indiretos no tomate. Os danos diretos se referem ao ataque aos frutos. Enquanto sugam, adultos e ninfas liberam uma toxina açucarada, que deixa as paredes internas dos tomates esbranquiçadas e com aspecto esponjoso. Esse aspecto de isopor favorece o crescimento de estruturas escuras de fungos (fumagina) dentro do tomate, tornando-o impróprio para o comércio.

Caso a infestação seja severa, a mosca-branca causa murcha nos tomateiros, com queda de folhas e perda de frutos, afetando até 50% da produção.

E ainda nem falamos dos danos indiretos! Trata-se da transmissão dos geminivírus, que provocam doenças com sintomas de nanismo acentuado, enrugamento severo das folhas terminais (“enrolamento da folha”) e amarelecimento completo da planta.

O combate à mosca-branca é bem complexo e só é possível com o manejo integrado, aliando boas práticas agrícolas ao uso de defensivos agrícolas de qualidade.

Traça-do-tomateiro

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Traça do tomateiro adulto — Foto: Estebam Saini/ Embrapa
Lagarta da traça do tomateiro — Foto: Estebam Saini/ Embrapa

A traça-do-tomateiro merece atenção especial do produtor, já que o tomate é seu principal hospedeiro. É uma praga presente o ano todo (especialmente no período mais seco) tanto no cultivo em campo aberto, quanto em ambiente protegido, desde a fase de viveiro até a colheita. 

Quando adulto, a traça-do-tomateiro é uma pequena mariposa cinzenta com asas franjadas, mas você já deve ter imaginado que quem danifica mesmo o tomateiro é a lagarta. Ela é quem “traça” folhas, galhos e frutos, fazendo buracos e deixando fezes. Em infestações graves, chega a ocorrer o secamento das folhas e aborto de flores e de frutos pequenos. Dessa forma, a traça-do-tomateiro pode causar perdas de até 25-50% dos frutos

Tomates danificados pela traça do tomateiro. — Foto: Carlos Solano/ Embrapa

Mas também tem notícia boa: a irrigação é parte importante no controle da traça-do-tomateiro. Você sabia que a lavoura irrigada por aspersão convencional ou por pivô central é menos atingida pela praga? Isso acontece porque esses tipos de irrigação derrubam os ovos, as larvas e as pupas, interrompendo o desenvolvimento e a multiplicação do inseto.

Tripes

tripes
Três tripes adultos dos tipos que atacam o tomate. — Foto: Luiz Henrique R. Lopes/ Embrapa

Tripes são insetos alongados, com quatro asas estreitas e franjadas. São pretos, marrom-escuros ou amarelos, mas você não consegue perceber essas características com facilidade. Isso porque são extremamente pequenos: os adultos medem de 1 a 1,5 milímetros!

Mas, como tamanho não é documento, os tripes são capazes de causar enormes estragos, com danos diretos e indiretos. Os danos diretos referem-se à sua característica sugadora, que danifica folhas, flores e brotações, deixando pontos prateados por onde passam.

Por isso, fique atento: todo cuidado é pouco na fase de viveiro e nos primeiros 45 dias após o transplantio. Nesse período é que costuma ocorrer a transmissão de vírus. 

Monitoramento e controle de tripes

Para evitar a transmissão do vírus, a idade entre cultivos de plantas dentro da mesma lavoura não deve ultrapassar 60 dias. Mesmo assim, em regiões de alta incidência dos tospovírus, é necessário fazer o uso de inseticidas específicos como tratamento preventivo, via pulverização, por meio da imersão de bandejas com mudas ou na forma de esguicho, pelo menos na véspera do transplantio das mudas.

Outra técnica de monitoramento e captura de tripes adultos é a batida de ponteiro, que consiste simplesmente em chacoalhar as folhas da parte de cima das plantas sobre uma bandeja branca durante as inspeções periódicas nos viveiros.

Há também outras medidas a serem tomadas para deixar sua lavoura livre das tripes e assegurar o sucesso dos seus negócios Tome nota:

  • Crie barreiras físicas com culturas perenes (cana-de-açúcar ou capim elefante) ou com culturas anuais, como milheto e girassol mexicano. Instale essas barreiras no entorno do plantio, se possível, rodeando toda a lavoura. E atenção: na hora do transplantio, as plantas da barreira devem estar com pelo menos 1,5 m de altura;
  • Roce ou aplique herbicidas ao redor dos campos de produção aos 30 dias e depois aos 15 dias antes do transplantio. Essa faixa de terra limpa também cria uma barreira de proteção, evitando a transmissão dos vírus;
  • Cuide da limpeza, evitando o vai e vem de pessoas, produtos e objetos, como caixa e equipamentos sujos, tanto nos viveiros, quanto nos campos de produção. Evite que trabalhadores usem roupas ou chapéu de cor azul ou amarela, para que não atraiam os insetos para a área de produção do tomate.

Ácaros

ácaro no tomate
Teia formada por ácaros-rajados em folhas de tomate — Foto: Renata S. de Mendonça/ Embrapa

Os ácaros são pragas importantes do tomateiro, especialmente na região Nordeste, porque é onde costuma ter as condições favoráveis para a sua proliferação: clima seco e ausência de chuvas. Mas o cultivo em campo protegido (estufas) também merece atenção especial.

Dois tipos de ácaros atacam o tomateiro: os ácaros-rajados e os ácaros-do-bronzeamento. Os ácaros-rajados sugam as folhas do tomateiro e se alojam na parte de baixo delas, ficando protegido por uma teia. Os danos provocados por eles iniciam-se nas folhas mais velhas, que começam a ficar com pontos amarelo-esbranquiçados. Esses pontos evoluem para manchas marrom-avermelhadas e secam, envelhecendo as folhas. 

A alta infestação de ácaros-rajados causa perda de vigor da planta, desfolha, redução da produção e o aparecimento de frutos com superfície escaldada (áspera e queimada) pela exposição ao sol.       

Já os danos causados pelos ácaros-do-bronzeamento no tomateiro são: folhas amareladas, bronzeadas, levemente retorcidas, com aspecto brilhante na face inferior. Os frutos tornam-se pequenos e bronzeados ou com a pele escaldada pelo sol. Quando a infestação é severa, pode causar a morte das plantas, ou seja, a perda total da produção.

O combate ao ácaro se dá por controle químico e com irrigação frequente em períodos de seca.

Saiba mais sobre as pragas do tomate em:

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Referências

Como plantar tomate de mesa. Embrapa Hortaliças

Doenças do tomateiro. Embrapa Hortaliças. Brasília, 2005

Guia para identificação de pragas do tomateiro. Embrapa Hortaliças. Brasília, 2019

IBGE. Produção Agrícola Municipal – PAM – 2019. Brasília: IBGE, 2019.

LOPES, Carlos Alberto. Guia de identificação das doenças do tomateiro. Brasília: Embrapa Hortaliças/ São Paulo: Zeneca, 2000.

Principais pragas do tomateiro e alternativas de controle. Embrapa Semiárido. Petrolina, 1998.

Recomendações para o controle de pragas em hortas urbanas. Embrapa.Circular Técnica 80. Brasília, 2009.

Sistema de produção integrada para o tomate tutorado em Santa Catarina. Epagri. Florianópolis, 2016.

Tomate: análise dos indicadores da produção e comercialização no mercado mundial, brasileiro e catarinense. Compêndio de estudos CONAB. Brasília, 2019.

Tomaticultura em números. HF Brasil.

Vira-cabeça do tomateiro: sintomas, epidemiologia, transmissão e medidas de manejo. Embrapa. Comunicado Técnico 110. Brasília, 2015.